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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Educação e o passar do tempo.



 Essa charge me chamou a atenção pela veracidade, o autor mesmo não sendo um docente, pode perceber e captar a realidade de muitos docentes no Brasil. Pais ausentes que só aparecem ao final do ano questionando o resultado de um trabalho desenvolvido ao longo de um ano letivo, no qual os pais e responsáveis (não todos) deixam de acompanhar o desenvolvimento dos seus filhos ao longo do ano e aparecem para cobrar o por quê de seus filhos estarem retidos e não o por quê seus filhos foram retidos.

 Os motivos não interessam só os resultados. Como se os meios justificassem os fins. Um pensamento "diabólico", caracterizando o processo de inversão de valores que a sociedade vem passando. Onde o que vale é o ter e não o ser.

 Coloquei a mesma charge no meu Orkut e mediante aos "desabafos" me posicionei da seguinte maneira.

 "Não estamos perdidos, ainda podemos mudar essa situação. Com políticas sociais e educacionais sérias, sem paternalismo. Com investimentos em educação, tecnologia, formação continuada e melhores salários para os profissionais da área educacional, independente de cargo ou função, para todos os servidores públicos.

 Com investimentos no físico/estrutural (escola) e no humano (servidores públicos e alunos), com certeza, mudaremos essa realidade. Conscientizando os pais, responsáveis e alunos que eles têm direitos, mas também deveres, que a falta de cumprimento acarretará sanções legais para a escola, pais, responsáveis e alunos.
 “Ninguém dá aquilo que não tem." E ninguém cumpre aquilo que desconhece.

 Para isso precisamos fazer cumprir os Princípios e Fins da Educação que a LDBEN 9.394/96 no seu 2° Artigo nos diz, "formar cidadãos", conscientes de seus direitos e deveres, somente assim, começaremos a mudar a situação atual.

 E lembrarmos sempre de duas palavras chaves, que norteiam todos os funcionários públicos, independente das áreas, cargos, funções ou instâncias: Municipal; Estadual ou Federal que são "SERVIDOR PÚBLICO." 
Servidor Público é aquele que serve ao público, independente do cargo ou da função, é para servir e não ser servido.
Mesmo porque, os nossos salários vêm de impostos pagos por todos, inclusive nós mesmos, enquanto cidadãos contribuintes.

 Que cargos e funções são uma mera questão de organização de um sistema e de uma hierarquia, que deve existir e ser respeitada, mas nunca idolatrada.
 Que podemos divergir, sem envolver interesses pessoais ou partidários, mesmo sendo considerada oposição, você deve e pode criar um diálogo respeitoso, cordial, ser ouvido e respeitado por seus posicionamentos educacionais, sempre com argumentos sérios e consistentes e sempre baseados no que é legal e humano. E que as críticas sejam para construção de uma Educação melhor e não rixas pessoais.

 Criticidade e diferente de cretinice, isso que algumas pessoas precisam diferenciar e aprender ao se posicionar ou distorcer as falas e argumentos alheios, por não ter falas e muito menos argumentos próprios. Tentando atacar de uma forma sórdida para encobrir os seus próprios erros.


 Atenciosamente,


 Lusmar M. Barboza

 

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