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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Professor Profissão de Risco. (Parte V)



 Projetos com objetivos definidos e bem desenvolvidos, funcionam. Não precisamos de projetos para "inglês ver" ou múltiplos projetos com datas curtas para desenvolvê-los, ou as "cumilâncias", diferentes de culminâncias, e os temas transversais, e as datas cívicas, e o dia das mães, o dia dos pais, o dia das crianças, etc. Ufa! Isso tudo mais conteúdo, trabalhos, testes, provas, pesquisas, relatórios, boletins, diários, tudo muitooooooo... Só o salário que é poucooooooo... não acompanha os trabalhos e as exigências.


 Uma vez eu escutei de uma pessoa em uma reunião que sabíamos o valor do salário quando prestamos concurso. Realmente, quando eu prestei concurso, ganhava três salários e meio (ou quase isso). Sem nenhuma bonificação ou hora extra, só de vencimento e regência. Hoje com mais de 10 anos, apesar de aparentar ser novinho (kkkkkkk...) e com adicional de nível superior, o meu vencimento não chega a dois salários mínimos. 


 Sempre usam essa desculpa "cafajeste" para justificar o salário. No edital estava realmente escrito o quanto iria ganhar, só não estava especificado o quanto meu salário seria defasado e que haveria um número excessivo de contratos, acima ou quase do número de efetivos, que recebem pelos mesmos recursos, impedindo um aumento significativo aos estatutários e deixando de abrir um concurso público que não é feito a mais de 6 ou 7 anos . Sobre isso, ninguém comenta ou fica indignado! 


 Temos professores e profissionais brilhantes em nosso município que com certeza se desenvolvessem seus projetos em suas unidades ganhariam prêmios e o maior de todos seria o do aluno descobrir o gosto por aprender e aprender.


 Atenciosamente,


 Lusmar M. Barboza

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